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Foto 1 - A armadilha do bolsonarismo e os limites do lulismo - Valério Arcary

A armadilha do bolsonarismo e os limites do lulismo - Valério Arcary

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Previsão para envio 22/11/2024

Se não podemos escolher a conjuntura na qual vivemos, é papel fundamental da classe trabalhadora, seus dirigentes e intelectuais, analisar seu momento histórico para buscar a melhor forma de avançar no nosso objetivo de mudar o mundo. É exatamente este papel que Valério Arcary cumpre brilhantemente nesta coletânea,
tendo o marxismo como ferramenta de análise e a esperança como combustível. Ao trazer a mobilização social do bolsonarismo e os limites do pragmatismo e da
tática da conciliação de classes do lulismo, desmobilizando a classe trabalhadora, ele nos faz refletir e buscar saídas que fortaleçam as lutas populares. E nos ensina que, mesmo após uma sequência grande de derrotas, pensar alternativas revolucionárias ainda é o papel da esquerda.

Luciana Boiteux

Há mais de trinta anos a esquerda mundial vive uma era de contrarrevolução. O fim da União Soviética, com a quebra do campo socialista, representou o triunfo do sistema imperialista e a mais grave derrota da classe trabalhadora em sua história. O retrocesso não se manifestou somente na restauração do capitalismo em diversos países: também se expressou, entre outros aspectos, no formidável recuo no terreno das ideias. Majoritariamente surgiu, nesta caminhada, uma esquerda desdentada e domesticada, distante de conceitos incômodos como luta de classes, revolução e socialismo. No que diz respeito à metodologia política, impôs-
se a lógica de que, como resultado desse transformismo, a estratégia perdia sentido e somente tinha cabimento o raciocínio tático. Afinal, sem o
objetivo de passar o poder para os trabalhadores e superar o capitalismo, para que se precisaria ir além de planos eleitorais e programas imediatos
de governo?

Valério Arcary, em A armadilha do bolsonarismo e os limites do lulismo, apresenta textos contra essa maré jusante. São artigos que discutem o momento político a partir de uma síntese entre realidade, história e futuro: buscam vincular um realismo às vezes doloroso à elaboração de posições e alternativas que possam acumular forças em uma dimensão estratégica, isto é, a da luta pela hegemonia da classe trabalhadora sobre a sociedade e o Estado.

Breno Altman

SUMÁRIO


Prefácio (por Luiz Eduardo Soares), 11
Apresentação: Aonde vai o governo Lula?, 23


Parte 1 - O ano um do governo Lula III:
Uma análise marxista


1) É hora de avançar contra os golpistas, 35
2) Foi ou não foi uma tentativa de golpe?, 39
3) Lula deve governar ?a frio? ou ?a quente??, 43
4) Qual é o lugar do Brasil no mundo?, 47
5) A História não está do lado do Brasil, 55
6) O acordo que unificou o PSOL, 59
7) Três táticas dividem a esquerda diante do governo Lula, 63
8) Ocupações do MST, sim!, 67
9) Cem dias de Governo Lula, 71
10) O VIII Congresso do PSOL em 2023, 77
11) Nove notas sobre o congresso do PSOL, 81
12) Lula poderá governar sem desafiar Lira?, 87
13) Governo Lula, o que está em disputa?, 91
14) Bolsonaro inelegível é uma vitória, mas insuficiente, 95
15) Boulos pode vencer em São Paulo?, 100
16) Qual será o destino do governo Lula?, 105
17) Qual é o eixo? Prisão para Bolsonaro, 113
18) O que não avança, recua, 117
19) Peronismo, Lulismo e eleições na Argentina, 121
20) A Estratégia Boulos, 127
21) A Estratégia Boulos, uma tréplica, 133
22) Impasse tático, desafio estratégico, 139
23) Sem anistia, prisão para Bolsonaro; hora de ir às ruas!, 145
24) Demonstração de força da extrema-direita na Paulista, 151
25) A esquerda não morreu, 155

26) Lições da eleição portuguesa para o governo Lula, 159
27) O enigma Lula, 163
28) O bolsonarismo pode voltar ao poder? Por quê?, 167
29) Os limites do lulismo, 173
30) A classe trabalhadora está dividida, 177
31) Remediados e Pobres, 181


Parte 2 - Crise geopolítica,
Guerra na Ucrânia e eleições na Argentina


32) Que horas são no ?relógio? da História?, 185
33) Um mundo muito mais perigoso, 191
34) O campismo não é uma boa bússola, 197
35) Não há solução militar na guerra da Ucrânia, 203
36) Não existe internacionalismo pela metade, 207
37) A Rússia não é imperialista?, 211
38) Ortega enterrou a revolução sandinista, 217
39) França 2023, 55 anos depois de maio de 68, 221
40) Quatro notas de viagem a Buenos Aires, 225
41) Javier Milei é uma ameaça fascista, 229
42) Argentina, ainda não é tarde demais, 233
43) Cinco notas sobre a vitória de Milei, 237
44) 2024, o ano em que viveremos perigosamente, 241


Parte 3 - Teoria e História da classe trabalhadora


45) Junho de 2013 nos angustia. Por quê?, 247
46) Qual a pior ?sorte? dos revolucionários?, 253
47) Marx, o obstinado, 257
48) Engels: a derrota da Comuna de Paris e a ?tática alemã?, 263
49) A Ia Internacional, 269
50) 85 anos da fundação da Quarta Internacional, 275
51) Leon Trótski vive, 281
52) Quarenta anos das Diretas Já!, 285
53) Revoluções ainda são possíveis?, 291
54) Hugo Blanco (1934-2023) e a resistência indígena no Peru, 301

55) Esteban Volkóv (1926-2023): Considerações sobre a vida
do neto de Leon Trótski, recém-falecido, 305
56) Lênin e a tática contra a extrema-direita, 307
57) 1964: Sessenta anos depois, 315
58) A última revolução anticapitalista, 325
59) Adeus, Otelo (1936/2021), 332

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